sexta-feira, 31 de maio de 2013

CRÍTICA - DEZESSEIS LUAS




Numa cidadezinha nos confins dos Estados Unidos, esquecida pelo resto do mundo, garota estranha chega de fora e é hostilizada pelas outras meninas, mas um jovem e inquieto “mocinho” por ela se apaixona e blá blá blá blá...


É exatamente o que se espera nos primeiros minutos de Dezesseis Luas, mas, graças a Deus, não é exatamente isso que vemos nos mais de 120 minutos de filme que se seguem. Apoiada por um bom elenco, não podemos dizer que a obra é algo genial, ou indispensável. No entanto, saí na frente de outras do gênero por não apresentar personagens idealizados e extremamente chatos como já estamos acostumados a ver.



Ethan Wate está longe de ser perfeito, aliás, ele não é bonito, não se veste bem, e apesar de estar sempre acompanhado de um livro (banido pela igreja), não é o maior exemplo de inteligência. Além do mais, é estranho e sua voz de taquara rachada completa o conjunto bizarro. Já Lena, é igualmente estranha, com um jeito gótico e introspectivo, no entanto, de uma forma doce e frágil.


Apesar de um roteiro cheio de furos, o filme é capaz de divertir com eficácia, com um protagonista cínico e cheio de tiradas sarcásticas nada corretas.


Os clichês de uma cidade típica do interior cheio de donas de casa desocupadas, e adolescentes com quinze anos de idade que acreditam saber o que é o amor incomodam um pouco, mas só um pouquinho.


Dezesseis Luas não é o tipo de filme que se quer rever antes mesmo de os créditos finais terminarem, mas está longe de ser uma cópia de outra franquia de sucesso, o que já é por si só um grande mérito


Veja o trailer: 
 

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